sábado, 16 de fevereiro de 2008

Cruzeiro vence o Guarani e permanece 100%

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Por Leonardo Martins


Na tarde deste sábado, em Divinópolis, Cruzeiro e Guarani realizaram partida da 4ª rodada do Campeonato Mineiro. Em um jogo aberto, os visitantes ganharam no final por 3 a 2 e continuaram 100% na temporada.

O Cruzeiro começou o jogo com um time misto, só iniciaram dos titulares, Fábio, Ramires, Thiago Heleno e Jadilson e com um atacante de oficio, Marcel. O Guarani iniciou com 3 zagueiros e apostando em contra-ataques. Logo aos 8 minutos, o Guarani acertou a trave de Fábio em um chute de Jajá. O Cruzeiro tinha maior posse de bola e criou uma chance com Jadilson que o goleiro defendeu. Aos 17 minutos, Micão colocou a mão na bola e o juiz marcou pênalti, na cobrança, Marcel fez seu 1º gol com a camisa azul.

Depois do gol o ritmo diminuiu bastante com o Cruzeiro tocando a bola pacientemente e o Guarani continuando na defesa. O Guarani estava muito nervoso e cometendo muitas faltas, o que fez com que o técnico Brandãozinho mudar o esquema de jogo ao tirar o zagueiro Micão e colocar o volante Toto. Aos 36 minutos, em nova falha da defesa cruzeirense, Jajá penetrou na área e chutou na saída de Fábio para empatar a partida. O Cruzeiro melhorou novamente no jogo e foi ao ataque com perigo. Aos 48 minutos, a equipe da capital passou novamente a frente no placar, Ramires achou Marcel que fuzilou o gol de Tarso. 2 a 1 Cruzeiro e final de 1º tempo.

O Cruzeiro voltou do intervalo com Charles no lugar de Leandro Domingues e esta alteração deu mais poder de marcação a equipe cruzeirense. Mas quem começou bem foi o Guarani, aos 8 minutos, Léo Fortunato derrubou Jajá na área e o juiz marcou pênalti, na cobrança, William César bateu bem e empatou novamente a partida. O gol melhorou mais ainda a partida, o Cruzeiro colocou Marcelo Moreno no lugar de Marcel, o que deu maior movimentação do ataque azul e o Guarani foi a frente acreditando que pudesse ganhar a partida.

Em um lance aos 22 minutos, o zagueiro Thiago Heleno torceu o joelho e foi substituído pelo atacante Guilherme. O Cruzeiro foi a frente criando várias chances de marcar o gol da vitória, Marcelo Moreno e Guilherme tiveram ótimas chances mas não aproveitaram. O Guarani também teve chances. Quando se achou que o jogo terminaria com um empate, o Cruzeiro achou o gol da vitória. Aos 43 minutos, Marcinho recebeu na área, driblou o marcador e acertou um belo chute, marcando o gol da vitória azul em Divinópolis.

O Cruzeiro assumiu a liderança do campeonato com 100% de aproveitamento, 9 pontos em 3 jogos, mas pode perder ela no andamento da rodada. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Villa Nova no Mineirão. Já o Guarani continua com 3 pontos e pode entrar na zona vermelha ao final da rodada e na próxima rodada enfrenta outra equipe da Série A, o Ipatinga, novamente em casa.

Oscar Schmidt completa 50 anos de vida

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Por Leonardo Martins


A história do basquete brasileiro não seria a mesma sem Oscar Schmidt, o maior jogador do esporte no Brasil e um dos maiores do mundo. O eterno “Mão-Santa” (apelido que ganhou devido a seus arremessos certeiros de 3 pontos) completa 50 anos de vida neste sábado. Destes 50 anos, 32 foram dedicados ao basquete e Oscar quebrou recordes e mais recordes na sua longa e vitoriosa carreira.

Potiguar de Natal, Oscar começou a carreira no Palmeiras em São Paulo. Sua primeira aparição na Seleção Brasileira aconteceu em 1978, mas seu primeiro título de destaque foi o Campeonato Mundial de Clubes conquistado pelo Círio, em um Ibirapuera lotado em 1979. Depois disto, sua carreira começaria a decolar, em 80, ele disputou sua 1ª Olimpíada em Moscou, marcando 169 pontos, repetindo a mesma marca em Los Angeles, quatro anos mais tarde. Oscar jogou por 10 anos na Itália, 3 na Espanha e o resto em clubes brasileiros, onde conquistou vários campeonatos.

Mas Oscar se sentia mais a vontade em defender as cores da Seleção Brasileira, ao ponto de recusar uma proposta da NBA para poder continuar defendendo a Seleção, em 1984. O auge da carreira de Oscar aconteceu durante o PAN de 87, em Indianápolis. Na ocasião, o Brasil, numa exibição inesquecível, derrotou os EUA na casa deles (foi a 1ª vez que a seleção americana foi derrotada em seu próprio país e tomou mais de 100 pontos) por 120 a 115, com 46 pontos de Oscar, e faturando a medalha de ouro. Oscar se despediu da Seleção após as Olimpíadas de 96, em Atlanta, porém, em Barcelona-92, Oscar teve a honra de enfrentar o Dream Team Americano, com Magic Johnson e Michael Jordan e cia, em um dos momentos mais emocionantes de sua carreira.

Recordes é o que não falta para Oscar. O “Mão Santa” detém os principais recordes de pontos do mundo. Recordista em número de pontos no geral (mais de 49 mil pontos na carreira), em Olimpíadas (1.093 em 5 edições), em um único jogo em olimpíadas (55 contra a Espanha em 88), no Brasil (74 em 98), em Campeonatos Mundiais (52 contra a Austrália em 90) e na Itália.

Atrás do grande atleta, Oscar sempre foi um grande homem, emotivo, até, as vezes, brigão. Ele sempre será marcado em nossas mentes como um ídolo que marcou o Esporte brasileiro.