domingo, 9 de março de 2008

Empate sem graça no clássico mineiro

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Por Leonardo Martins


Foi decepcionante o clássico no Mineirão. Cruzeiro e Atlético levaram um ótimo público ao Mineirão em jogo válido pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro. As duas equipes realizaram um jogo de baixo nível e empataram por 0 a 0. Melhor para o Cruzeiro que permaneceu na liderança do Estadual.

O jogo começou com muito equilíbrio com as duas equipes se respeitando em campo. Os dois times foram a campo com 3 volantes e muita marcação. O Cruzeiro se mostrou apático em campo, não repetindo as atuações do time pela Libertadores..O Atlético estava um pouco melhor, mas não tinha criatividade. O Cruzeiro perdeu Guilherme e Charles machucados no 1º tempo, em seus lugares entraram Marcinho e Sandro. A melhor chance no 1º tempo foi em um chute de Danilinho que Fábio defendeu. E foi só. Final do 1º tempo no Mineirão e vaias das torcidas.

O segundo tempo começou melhor, o Cruzeiro acordou no jogo e foi para o ataque. Marcinho chegou cara a cara com Juninho e o camisa 1 mandou a bola para escanteio. O Atlético continuava com mais vontade, mas faltava criatividade e seu ataque não colaborava. O Galo chegou ao gol com Marinho, mas o juiz anulou certamente marcando impedimento. Adilson Batista promoveu a estréia do Eli Carlos que entrou no lugar de Jonathan. Geninho mexeu no time colocando Gerson e Nicácio. Este último que errou a melhor chance de gol da partida ao mandar para fora um cruzamento de Danilinho. O final da partida chegou e foi decepcionante o jogo para os 57 mil presentes ao Mineirão.

O Cruzeiro permaneceu na liderança do estadual com 16 pontos. O Galo permaneceu na 3ª colocação com 13 pontos. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Rio Branco e o Galo vai a Ipatinga enfrentar a equipe da casa.

Fla perde a cabeça e o jogo em Montevidéu

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Por Leonardo Martins


O Flamengo voltou a campo pela Libertadores, na última quinta-feira, em Montevidéu. A equipe brasileira enfrentou o Nacional no acanhado estádio Parque Central e mostrou como não se deve jogar uma Libertadores. O Flamengo teve 2 jogadores expulsos e perdeu o jogo por 3 a 0, complicando sua situação no Grupo 4.

O jogo começou como era esperado, com o Nacional tentando sufocar o Flamengo em seu campo de defesa. Os rubro-negros se esforçaram para impedir a iniciativa uruguaia de todas as formas, até mesmo com chutões para o alto. O nervosismo ficou claro aos três minutos, quando Leo Moura recebeu cartão amarelo por uma entrada violenta em Cardaccio, que puxava um contra-ataque ainda em seu campo de defesa. Mas as duas primeiras chances reais de gol foram do Fla, com chutes da entrada da área de Kleberson e Juan, aos 10 e 11 minutos, respectivamente. Aos poucos, o jogo foi ficando mais equilibrado, com muita luta principalmente no meio-campo, com os dois times marcando forte e tentando sair em velocidade ao ataque. Aos 20, uma grande oportunidade para os donos da casa: após um cruzamento na área, Morales desviou de cabeça e Bertolo chegou para concluir, mas foi barrado por Bruno. No rebote, Morales ainda teve mais uma chance, mas mandou para fora.Cinco minutos depois, a jogada mais bonita da partida até então: Souza arrancou pela esquerda, passou por dois adversários, tocou para Diego Tardelli, que driblou mais um uruguaio e chutou para uma defesa segura de Viera no meio do gol. Aos 37, por pouco o Fla não abriu o placar: Kleberson cruzou da direita, Souza foi buscar a bola no alto e cabeceou para uma linda defesa do goleiro uruguaio, que espalmou a escanteio. Ótimo para o Nacional, que três minutos depois balançou as redes rubro-negras: Ibson errou passe na saída de bola, Romero chutou de longe, Bruno espalmou mal, nos pés de Morales, que mandou uma bomba para dentro do gol.

Em seguida, aos 42, uma cena inusitada e péssima para as pretensões do Fla: a bola saiu pela lateral esquerda, um gandula retardou a devolução e foi agredido por Toró, que acabou expulso de campo. Aos 44, Fábio Luciano disputou bola com Bertolo quase na linha de fundo. O zagueiro agrediu o adversário com um chute leve no rosto, mas nada foi marcado. Fim de primeiro tempo e expectativa de mais 45 minutos dramáticos.

Preocupado com a expulsão de Toró, Joel resolveu tirar Diego Tardelli e colocou Marcinho em seu lugar para que não perdesse tanta força na marcação. Mas logo aos cinco minutos, a situação do Rubro-Negro ficou ainda pior com a expulsão de Leo Moura que, imprudente, disputou um lance no meio-campo solando e, como já tinha amarelo, foi para o chuveiro mais cedo. Em seguida, Bruno fez um milagre ao defender uma cabeçada de Victorino. Com dois a menos em campo, Joel substituiu Kleberson por Jaílton para reforçar o setor defensivo.Mesmo com nove jogadores, o Fla foi em busca do empate deixando muito espaço na retaguarda, mais aberto aos contra-ataques do Nacional. Aos 22, mais um gol dos uruguaios: Bruno saiu muito mal para tentar cortar um cruzamento da esquerda, houve um bate-rebate na pequena área e Morales fez o segundo. Um minuto depois, 3 a 0: Fornaroli cobrou falta da entrada da área, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro rubro-negro. Uma festa incrível dos torcedores no Parque Central.Nos últimos 20 minutos de jogo, só o que se viu foi um Flamengo atordoado em campo e o Nacional em cima, na luta pelo quarto gol, que acabou não saindo.


O Flamengo perdeu a liderança do Grupo 4 da Libertadores para o próprio Nacional, que chegou aos 6 pontos, o Fla continua com 4. As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 19 no Rio, em jogo fundamental para a classificação dos brasileiros.