quinta-feira, 27 de maio de 2010

Goiás e Ceará empatam no Serra Dourada

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Por Leonardo Martins


Em mais um jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão, o Goiás recebeu o Ceará no Serra Dourada. Faltou gols, mas sobrou chances desperdiçadas por ambas equipes e o empate sem gols diz o que foi o jogo.

O Goiás, sem pontos até então, colocou um time bastante ofensivo com dois atacantes e dois meias e até assustou na falta cobrada por Bernardo que foi a rede pelo lado de fora. Mas o Ceará, mais organizado em campo, é que teve as melhores chances da primeira etapa. Ernandes chutou de longe, mas a bola passou perto do gol de Rodrigo Calaça.

Os Esmeraldinos não jogavam bem e o Ceará era tímido em campo, tornando o jogo sem emoções. Isso foi até os 42 minutos quando Misael chutou na zaga verde e no rebote, Careca exigiu bela defesa de Calaça. Vaias e protestos da torcida no final do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Goiás voltou com duas alterações, Douglas e Romerito entraram para as saídas de Rafael Moura e Wendel, e elas melhoraram um pouco o time, mas nada que assustasse o gol de Diego. Rafael Toloi e Romerito até tentaram, mas a pontaria estava péssima.

Já do lado cearense, Misael infernizava a defesa com sua velocidade e, por duas vezes, achou o artilheiro Washington, na primeira, o atacante disputou com o zagueiro e caiu na área, mas na segunda, livre de marcação, o “Dumbo” errou o gol claro. Não era o dia dos atacantes.

Nos últimos minutos, o time verde continuava na pressão, mas pecava na hora da finalização, principalmente de longe. E o Vozão ainda teve uma ótima chance de gol. Aos 46, em rápido contra-ataque, Wellington Amorim cortou a zaga e chutou para a ótima defesa de Calaça e o empate sem gols foi melhor para os visitantes que estão no G-4.

Na próxima rodada, o Goiás faz o clássico de Goiânia contra o Atlético e o Ceará recebe o Cruzeiro no Castelão com grande público.

Curtinha

- O Atlético-PR venceu o seu xará de Goiás por 2 a 1 e conseguiu a primeira vitória na competição. Paulo Baier e Wagner Diniz fizeram 2 gols para o Furacão na primeira etapa. Elias descontou para os goianos no segundo tempo de pênalti, mas nada que tirasse a vitória paranaense.

Sob vaias, Cruzeiro vence o Botafogo

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Por Leonardo Martins


Em mais um jogo da 4ª Rodada do Campeonato Brasileiro, Cruzeiro e Botafogo se enfrentaram no Mineirão. O clube mineiro, mais uma vez, decepcionou a torcida com um fraco futebol, mas venceu por 1 a 0 e subiu na classificação.

Pressionado, a Raposa começou melhor, mas viu o Botafogo assustar logo no primeiro minuto na falta cobrada por Edno. Porém, apesar deste começo pressionando, os celestes (que ontem estavam de amarelo) tinha enormes dificuldades para furar a defesa carioca, mas na primeira chance que teve saiu o gol. Aos 18, Jonathan cruzou e Thiago Ribeiro completou para o gol. 1 a 0 Cruzeiro.

O gol fez com que o alvinegro animasse no jogo e, conseqüentemente, as falhas do time azul aparecessem. Aos 34, Renato Cajá exigiu o primeiro milagre de Fábio. Três minutos depois, Cajá voltou a exigir grande defesa do goleiro azul. O pior para o Botafogo ainda estava por vir, aos 43, Somália foi derrubado na área por Gil e o juiz marcou pênalti. E lá foi Cajá para a terceira chance de vencer o goleiro Fábio, mas o atacante, de novo, parou no goleiro que fez uma linda defesa no pênalti.

Joel voltou do intervalo mais ofensivo com Alex no lugar de Sandro Silva e o time dominou inteiramente o segundo tempo. Aos 8, Fábio Ferreira desviou fraco cruzamento de Edno.

O Cruzeiro, com muitas dificuldades de trocar passes, irritava a torcida e o treinador Adilson Batista. Aos 16, quase que a jogada do primeiro gol se repetiu, Jonathan tocou para Thiago Ribeiro tocar na saída de Jefferson, mas a bola passou perto do gol. Esta foi a última chance boa do time azul.

Pois, o Alvinegro continuava dominando o jogo e esbarrando em Fábio. Aos 19, Alex invadiu a área e chutou, Fábio, novamente, salvou o time azul. Adilson promoveu as entradas de Pedro Ken e Guerrón nos lugares de Roger e Thiago Ribeiro, o equatoriano até tentou fazer o gol, mas chutou fraco.

Com o mau futebol apresentado pela equipe azul, a torcida que compareceu ao Mineirão começou a protestar contra a diretoria e o treinador. Os últimos minutos o que se viu foi um Cruzeiro totalmente desorganizado. Aos 44, quase que o Botafogo empata no chute que Alessandro deu, a bola passou incrivelmente fora do gol. Realmente, não era dia do Botafogo e os azuis saíram com a vitória, mas o futebol apresentado liga o sinal de alerta.

Na próxima rodada, o Botafogo faz o clássico contra o Vasco e o Cruzeiro vai ao Ceará enfrentar o Vovô.

Vitória fatura o Galo

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Por Leonardo Martins


Em Salvador, Vitória e Atlético-MG fizeram um bom jogo válido pela quarta rodada do Brasileirão 2009. Em um jogo recheado de gols, os baianos venceram os mineiros por 4 a 3 e conquistaram a primeira vitória no Campeonato.

O Vitória, equipe da casa, começou o jogo com mais vontade, porém, faltava criação de boas jogadas. A mesma coisa acontecia no Galo, Ricardinho, o 10 atleticano, não conseguia armar boas jogadas. Na primeira chance rubro-negra, o artilheiro Schwenk começou a dar show, aos 13, ele completou com perfeição o cruzamento de Nino. 1 a 0.

O jogo continuava péssimo e com os atacantes sem inspiração alguma e nesse ritmo o jogo permaneceu até os 35 minutos. A primeira boa jogada atleticana e Ricardinho lançou Muriqui, que tocou de primeira encobrindo o goleiro. Um belo gol de empate atleticano.

Com o empate, o rubro-negro partiu para o ataque e conseguiu recolocar-se a frente no placar com mais um gol de Schwenk. Aos 41, Egídio cruzou com perfeição para o camisa 9 completar de cabeça. Festa baiana no fim do primeiro tempo.

No segundo tempo, Luxemburgo promoveu duas estréias, saíram Coelho e Fabiano para a entrada de Diego Macedo e Ricardo Bueno, mas viu Correa salvar o terceiro gol baiano aos 3. Seis minutos depois, Nino foi expulso ao cometer falta violenta em Muriqui. Mas o jogo permaneceu sem muitas emoções até que Ricardinho acertou bela cobrança de falta e empatou, novamente, a partida, aos 23

O Vitória deu sorte no terceiro gol e Schwenk se consagrou como o artilheiro. Aos 29, Diego Macedo recuou para o goleiro Marcelo, que se atrapalhou com a bola e a pelota foi tomada pelo artilheiro do Vitória que marcou a tripla de gols. 3 a 2 Mandantes.

O Atlético não desistiu e conseguiu, novamente, o empate. Aos 36, Ricardinho cruzou para Diego Tardelli testar com firmeza para o gol. Mesmo com um a menos, o Vitória aproveitou os espaços dados e chegou ao gol da vitória no Barradão. Aos 38, Evandro, que fora dispensado semana passada pelo clube alvinegro, pegou um lindo chute no ângulo de Marcelo. 4 a 3 e final em Salvador.

O Galo recebe o Flu no Mineirão no domingo e no sábado, os baianos vão a Florianópolis enfrentar o Avaí.

Curtinhas

- Em Porto Alegre, o Grêmio deu um basta na crise que rondava o clube ao vencer bem o Avaí por 3 a 0 e subiu na tabela. O artilheiro Jonas fez os dois primeiros do Grêmio no primeiro tempo e no segundo, Fábio Rochemback completou a primeira vitória gremista no Campeonato.

- No clássico paulista da rodada, o São Paulo recebeu e venceu o Palmeiras por 1 a 0 e encostou nos líderes. O gol da vitória saiu na segunda etapa com o craque Fernandão. Ewerthon ainda desperdiçou um pênalti defendido por Rogério Ceni.

- Em Presidente Prudente, o Corinthians ficou no empate com o Grêmio Prudente em 2 a 2. Apesar da perda dos 100% de aproveitamento, o time continua invicto e líder do Brasileirão. William e Dênis (contra) marcaram para o Timão, enquanto Wanderley e Diego fizeram os tentos do Prudente.

- Na Vila Belmiro, o Santos teve dificuldades, mas venceu o Guarani por 3 a 1. No primeiro tempo, Neymar colocou o Peixe na frente, mas Baiano, cobrando falta, empatou. Na etapa final, Marcel e André, nos cinco minutos finais, decretaram a vitória dos vice-líderes santistas.

Fluminense derrota o rival Flamengo e inicia recuperação na temporada

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Por Gabriel Seixas

- Mesmo sem vencer o Flamengo desde 2008, o Fluminense era franco favorito sobre o rival no jogo desta quarta-feira, no Maracanã. Com o time completo, e enfrentando uma equipe repleta de desfalques, o Flu foi amplamente superior na partida, porém no placar, não exerceu tanta soberania: até venceu, mas com um apertado 2 a 1.

- Muricy Ramalho não teve problemas para escalar o Fluminense no jogo de hoje. Fred recuperou-se de uma lesão e foi a campo, assim como Conca e Rodriguinho, as outras válvulas de escape do tricolor. Por sinal, Conca não só foi o melhor do time, como o principal jogador da partida. O time do Flu começa a ganhar a cara de Muricy, principalmente no sistema defensivo, que era problema no início da temporada.

- Se no Fluminense tudo estava bem, Rogério Lourenço tinha problemas de sobra para montar o Flamengo. Além de Adriano, que deixou o clube, eram cinco ausências: Fierro e Kleberson, que estão com as delegações de Chile e Brasil, respectivamente, para a Copa do Mundo, além dos lesionados Petkovic, Michael e Willians. Com tantos problemas, principalmente no meio-campo, Lourenço se viu obrigado a lançar três volantes – Toró, Maldonado e Fernando -, deixando Camacho e Vinicius Pacheco na armação para Vagner Love, artilheiro do time.

- O Fluminense começou muito melhor o jogo. Nos primeiros segundos, teve ótima chance com Fred, que desperdiçou. Aos quatro minutos, o mesmo Fred recebeu cruzamento de Carlinhos e cabeceou no contrapé de Bruno. Espetacularmente, o goleiro flamenguista espalmou a bola em cima da linha.

- A pressão teve resultado aos dez minutos. Conca driblou dois marcadores e lançou Rodriguinho, que em posição legal, invadiu a área e tocou no canto direito de Bruno, abrindo o placar. O resultado fazia justiça ao que era o jogo: o Fluminense massacrava o Flamengo. O rubro-negro chegou pela primeira vez com perigo só aos 21 minutos: Vagner Love recebeu de Camacho e tentou encobrir o goleiro Rafael, que fez grande defesa, espalmando pra cima.

- Rafael interceptou novamente em finalização de Vinicius Pacheco, aos 27 minutos. O Flamengo crescia no jogo, mas continuava vulnerável defensivamente. Aos 28, Carlinhos, ótima opção de ataque do Fluminense pelo lado esquerdo, assustou Bruno em um chute forte dentro da área. A dupla Carlinhos – Conca dava muito trabalho a atabalhoada (e desentrosada) defesa do Flamengo. Rogério Lourenço tinha problemas de sobra para o intervalo.

- Lourenço apostou nas entradas de Ramon e Diego Mauricio nos lugares de Vinicius Pacheco e Rômulo, mandando o time pra frente (e mudando o esquema tático para 4-2-2-2), mas não deu certo. Melhor em campo, o Fluminense ampliou aos 11 minutos. Mariano cruzou da direita para Marquinho, que fez o pivô e rolou para Conca. O argentino encheu o pé da entrada da área, mandando no ângulo esquerdo de Bruno.

- Nos contra-ataques, o Flu teve chances de construir uma goleada. Marquinho, aos 24, só não o fez porque cabeceou pra fora. Aos 30 minutos, as coisas ficaram ainda mais fáceis para os tricolores, quando Fernando foi expulso pelo Flamengo.

- Com a vitória praticamente decretada, o Fluminense relaxou, e permitiu as investidas do Flamengo, principalmente com Diego Mauricio, que demonstrou muita raça durante a partida. O que ninguém esperava era que o gol viesse através do goleiro Bruno: aos 46 minutos, ele atravessou o campo para bater uma falta e fez bonito, mandando no ângulo do goleiro Rafael, que só ficou olhando.

- A vitória tem tudo para recuperar o Flu não só no Brasileiro, como na temporada em si, que até aqui vem sendo decepcionante. Muricy começa a dar uma nova cara ao time, principalmente após a chegada dos reforços (Carlinhos e Rodriguinho) e a mudança de postura de jogadores que fazem a diferença, como Conca e Fred.

- Não há como crucificar o time do Flamengo, que jogou recheado de desfalques. Com três volantes, ficou clara a dificuldade em criar jogadas, fazendo com que muitas vezes Vagner Love ficasse isolado, além da velha bagunça que é o sistema defensivo rubro-negro. O Flu fez nada mais do que o necessário para vencer, e venceu. Olho no tricolor, que agora ocupa o 9º lugar, com dois pontos a menos que o vice-líder Santos, por exemplo.