segunda-feira, 26 de julho de 2010

Começou a Era “Mano”

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Por Leonardo Martins


Nesta segunda-feira, começou uma nova era no futebol brasileiro. Saiu a contestada Era Dunga e entra a Era Mano Menezes. O ex-treinador do Corinthians chegou a Seleção e já convocou uma nova equipe para o jogo do mês que vem contra os EUA.

Mas antes de discorremos sobre a convocação, vamos lembrar dos fatos ocorridos em torno da escolha de Mano. Na sexta-feira, o Presidente da CBF se reuniu com o técnico do Fluminense, Muricy Ramalho, que pediu para conversar com o time carioca antes de dar uma resposta, e obteve uma recusa. O Çoka preferiu continuar nas Laranjeiras. Na noite da mesma sexta, veio o convite ao técnico corintiano, que na manhã seguinte aceitou o cargo.

Carreira de Mano

Mano Menezes é gaúcho de Passo do Sobrado e tem 48 anos recém-completados no dia 11 desse mês. O comandante da Seleção jogou futebol, mas não chegou a grandes clubes do futebol e iniciou a carreira de técnico em 1998 no Guarani-RS. A sua carreira foi alavancada com o 15 de Campo Bom na Copa do Brasil em 2004, onde eliminou o Vasco e chegou a semifinal, perdendo para o campeão Santo André. Em 2005, pegou o Grêmio, primeiro grande desafio, na Série B e conseguiu recolocar o Tricolor na Elite de maneira épica. Menezes era o comandante na sensacional batalha dos Aflitos contra o Náutico, onde o Grêmio, mesmo com 4 jogadores expulsos e 2 penaltis perdidos contra, ganhou o jogo e foi campeão.

Ainda com o Grêmio foi bicampeão Gaúcho em 2006 e 2007, derrotando o rival Inter e o Juventude, respectivamente. Em 2007, com uma equipe desacreditada, Mano levou o Grêmio a final da Libertadores passando por grandes equipes como São Paulo e Santos. Mas na final, o Grêmio foi derrotado pelo Boca de Riquelme, Palácio e Palermo. A sua passagem pelo Olímpico o credenciou para ser técnico do Corinthians no fim de 2007.

A situação no Timão era semelhante ao do Grêmio em 2005, rebaixado e bagunçado. Coube ao treinador reerguer o Gigante na Série B em 2008 e conseguiu com sobras, uma campanha jamais feita na Segundona e mais um título de Série B no currículo. Veio 2009 e com ele a chegada de uma estrela ao time corintiano, Ronaldo, e com ele no time, dois títulos de expressão, o Campeonato Paulista, de maneira invicta, e a Copa do Brasil. Com o título da competição nacional, a vaga na Libertadores no Ano do Centenário Alvinegro e a pressão terrível para a conquista do título inédito. Mas este título não veio, porem, a boa campanha no inicio do Brasileirão o credenciou ao cargo máximo do futebol nacional.

Convocação de hoje

Depois do fracasso na Copa do Mundo, a ordem na Seleção era renovar e apostar em jovens valores para a Copa de 2014; que vamos sediar. E isto foi visto na convocação de hoje para o amistoso contra os EUA.

Ao todo, são 10 caras novas em relação a Canarinho e algumas surpresas como os goleiros Jefferson do Botafogo e Renan do Avaí, o meia Éderson do Lyon e o zagueiro Rever, recém-chegado ao Atlético-MG. Outras caras são conhecidas como o quarteto do Santos que encantou o Brasil no primeiro semestre formado por Ganso, Neymar, André e Robinho, um dos 4 remanescentes da Copa 2010. Neste quesito, além do santista, permanecem o lateral Daniel Alves, o Zagueiro Thiago Silva e o volante/meia Ramires.

Do seu ex-clube, o Corinthians, o treinador chamou somente o volante Jucilei. Vamos a lista completa.

Goleiros
Victor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Renan (Avaí)

Laterais
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Rafael (Manchester United-ING)
André Santos (Fenerbahçe-TUR)
Marcelo (Real Madrid-ESP)

Zagueiros
Rever (Atlético-MG)
Thiago Silva (Milan-ITA)
Henrique (Racing Santander-ESP)
David Luiz (Benfica-POR)

Volantes
Lucas (Liverpool-ING)
Jucilei (Corinthians)
Sandro (Internacional)*
Hernanes (São Paulo)*

Meias
Ramires (Benfica-POR)
Éderson (Lyon-FRA)
Carlos Eduardo (Hoffeinheim-ALE)
Ganso (Santos)

Atacantes
Robinho, Neymar e André (Santos)
Diego Tardelli (Atlético-MG)
Alexandre Pato (Milan-ITA)

* Estão condicionados a uma passagem a final da Libertadores

Mais uma vez campeão

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Por Leonardo Martins


O Brasil mantém sua vida vitoriosa no Vôlei Masculino com mais um título da Liga Mundial. Desta vez, a conquista veio em terras argentinas diante de um velho rival, a Rússia, em uma vitória por 3 sets a 1. foi o nono título brasileiro na competição, se tornando o maior ganhador da Liga.

Jogo decisivo contra a Rússia é sempre muito nervoso e exige paciência com as pancadas dos gigantes. E isto, o Brasil teve com maestria. O Brasil iniciou o jogo como os russos, forçando o saque para quebrar a recepção, então o primeiro set foi equilibrado. Ora, a equipe brasileira estava na frente, ora eram os russos que estavam na frente. Mas a boa recepção brasileira estava bem e o ponteiro Theo, substituto de Leandro Vissotto, se destacando e fez com que o Brasil ganhasse o primeiro set por 25/22.

No segundo set, outro novo titular da seleção, o levantador Marlon, se destacou com boas jogadas e as viradas dos atacantes brasileiros permaneciam. Os times se destacavam, também, no bloqueio, mas no final os brasileiros falaram mais alto e o placar do primeiro set se repetiu. Novo 25/22 para o Brasil.

Com 2 sets a 0, o Brasil relaxou em quadra e o time russo cresceu no terceiro set. Bernardinho colocou alguns reservas como Giba e Sidão, mas o time perdeu o set no bloqueio russo, que começou a se encaixar. O time russo fechou o set em 25/16 e alerta ligado no 4º set.

A equipe brasileira voltou ligadíssima no quarto set e o jogo voltou a ficar equilibrado. Já os russos continuavam a bloquear muito bem e dificultou o jogo. O Brasil, com muita paciência, conseguiram virar o jogo e o título veio em um saque errado da Rússia. Festa brasileira ao fechar o set em 25/23.

A vitória brasileira foi coroada nos prêmios de Murilo, melhor jogador da Liga, e Mário Júnior, melhor líbero. O melhor vôlei do mundo conquistou a hegemonia da Liga Mundial com 9 títulos, passando a Itália.