quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Galo sai na frente na final

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O maior confronto entre Atlético e Cruzeiro teve seu primeiro capítulo disputado na noite desta quarta-feira no Estádio Independência. Pela primeira vez, os dois rivais entraram em campo para disputar um título nacional, o da Copa do Brasil. No jogo de ida, os alvinegros dominaram os azuis no Horto e venceram por 2 a 0, conquistando uma boa vantagem para ter o título inédito.

Os dois times tiveram surpresas nas escalações, o Atlético entrou com Josué no lugar de Maicosuel, já o Cruzeiro, teve Samúdio na lateral no lugar de Egídio, machucado. Quando a bola rolou, o domínio atleticano foi visto do inicio ao fim de jogo.

A tática azul era clara, tirar a velocidade do time atleticano com mais posse de bola. E, empurrado pela Massa, o Galo procurava a velocidade e a pressão no campo cruzeirense. A tática que deu certo foi a atleticana, pois aos oito minutos, Marcos Rocha cruzou para Luan, baixinho, ganhar, em posição ilegal, de cabeça e fazer o primeiro gol desta final histórica. Loucura alvinegra no´Horto.

O Cruzeiro reagiu de imediato nas duas únicas chances do time na primeira etapa. Primeiro, Marcelo Moreno apareceu na cara de Victor e chutou para a defesa do arqueiro alvinegro, depois, Ricardo Goulart chegou atrasado em uma bola escorada e quase empatou para a Raposa.

Não satisfeito com o 1 a 0, os mandantes continuaram em cima do time azul,  mas a marcação era eficiente por parte do Cruzeiro, do outro lado, faltava inspiração para o ataque azul que pouco atacava e era facilmente marcado pela defesa atleticana. O destaque era Dátolo, o meia argentino ditava o ritmo de jogo e exigiu boa defesa de Fábio em um chute cruzado.

O jogo se encontrava muito amarrado e poucas chances surgiram. O primeiro tempo acabou com o Galo obtendo a vantagem mínima. No segundo tempo, Marcelo Oliveira mexeu na marcação ao tirar Lucas Silva e colocar Nilton, o que tornou o time mais equilibrado.

Mas o problema cruzeirense estava na falta de inspiração dos meias cruzeirenses, principalmente, Everton Ribeiro, o motor do time, que estava mal em campo. O craque azul deu lugar a Júlio Baptista para tentar melhorar o ataque azul, os outros meias azuis, Willian e Ricardo Goulart, também, estavam numa noite não inspirada.

Se faltava inspiração do lado cruzeirense, sobrava do lado alvinegro, principalmente, Dátolo, que continuara a dar bons passes e deixar os companheiros na cara de Fábio, porém, as finalizações não foram boas e chances claras de gol foram escassas na segunda etapa.

O Atlético continuava tentando ampliar a vantagem e conseguiu aos 13 minutos. Em cobrança de lateral. Marcos Rocha lançou na área, Carlos ajeitou e Dátolo girou para fuzilar Fábio. Mais uma festa alvinegra no Horto com o segundo gol do Galo.

A vantagem já era boa, mas Tardelli queria seu gol, e o Atlético continuara dominando as ações. Em sua última cartada, o Cruzeiro colocou Dagoberto no lugar de Ricardo Goulart, mas era Marcelo Moreno que tentava algo, como no chute que passou ao lado do gol de Victor. A Raposa tentava criar algo, mas era bem marcada pela zaga atleticana, especialmente, o garoto Jemerson, que fez uma excelente partida.

Tardelli quase conseguiu o que queria. Já no fim do jogo, o camisa 9 atleticano fez boa jogada com Douglas Santos e apareceu livre para chutar em cima de Fábio que fez imporan6te defesa, garantindo a derrota por 2 gols de diferença. No fim, o resultado condiz com o que foi o jogo com o Atlético melhor o tempo todo e próximo de uma conquista inédita.

Desta vez, o Atlético que terá que segurar o placar do jogo de ida e o Cruzeiro terá que ser o Atlético das fases anteriores em que conseguiu reverter a vantagem em casa. No jogo de volta, os celestes terão que vencer por 3 gols de diferença, dia 26, no Mineirão, para conquistar o Pentacampeonato da Copa do Brasil, vitória azul por 2 a 0 leva a decisão para os pênaltis. O segundo capítulo desta final histórica reserva grandes emoções.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ótima análise!!Adorei!